domingo, 16 de fevereiro de 2014

NOSSA LÍNGUA

O Que é Linguística?


  A Linguística é o estudo científico da linguagem. Está voltada para a explicação de como a linguagem humana funciona e de como são as línguas em particular.



Pode ser dividida em:

  • FONÉTICA- Estuda os sons da fala, preocupando-se com o mecanismo de produção e audição.

  • FONOLOGIA- Preocupa-se também com os sons da língua, mas do ponto de vista de sua função.

  • MORFOLOGIA- Estuda o signo linguístico reduzido a sua expressão mais simples (morfemas), e a combinação entre esses morfemas formando unidades maiores, como a palavra e o sintagma.

  • SINTAXE- Estuda tudo que se relaciona com a combinação linear dos morfemas. É a sintaxe que vai explicar que o português pode usar tipos de construção de frases.

  • SEMÂNTICA- Preocupa-se com o significado. A Semântica é a parte da Linguística que se interessa pela natureza, função e usos desses significados.

  • PRAGMÁTICA- Volta-se para o que se faz com a linguagem, em que circunstâncias e com que finalidades.

  • ANÁLISE DO DISCURSO- Nos estudos linguísticos da Análise do discurso, entram não apenas aspectos semânticos e literários, mas tudo o que um linguista pode utilizar em termos de som, significado e estrutura para analisar um texto.  

  • PSICOLINGUÍSTICA- Se interessa pelos processos mentais relacionados com a produção da linguagem, estudando as relações entre pensamento e linguagem.

  • SOCIOLINGUÍSTICA- Vai mostrar os problemas da variação linguística e da norma culta. 

ATÉ A PRÓXIMA!




quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Poema de Natal

Continuando com nossa homenagem aos 100 anos de 
Vinícius de Moraes.



          Natal

De repente o sol raiou
E o galo cocoricou:
- Cristo nasceu!

O boi, no campo perdido
Soltou um longo mugido:
- Aonde? Aonde?

Com seu balido tremido
Ligeiro diz o cordeiro:
- Em Belém! Em Belém!

Eis se não quando, num zurro
Se ouve a risada do burro:
- Foi sim que eu estava lá.

E o papagaio que é gira
Pôs-se a falar: - É mentira!

Os bichos de pena, em bando
Reclamaram protestando.

O pombal todo arrulhava:
- Cruz credo! Cruz credo!

Brava
A arara a gritar começa:
- Mentira! Arara. Ora essa!

- Cristo nasceu! canta o galo.
- Aonde? pergunta o boi.
- Num estábulo! o cavalo
Contente rincha onde foi.

Bale o cordeiro também:
- Em Belém! Mé! Em Belém!

E os bichos todos pegaram
O papagaio caturra
E de raiva lhe aplicaram
Uma grandíssima surra.
                    (Vinícius de Moraes)





domingo, 1 de dezembro de 2013

A FORMIGA

Continuando com as homenagens a Vinicius de Moraes.

A Formiga

As coisas devem ser bem grandes
Pra formiga pequenina
A rosa, um lindo palácio
E o espinho, uma espada fina.

A gota d'água, um manso lago
O pingo de chuva, um mar
Onde um pauzinho boiando
É um navio a navegar.

O bico de pão, o Corcovado
O grilo, um rinoceronte
Uns grãos de sal derramados,
Ovelhinhas pelo monte.
                      (Vinícius de Moraes)


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O GIRASSOL

Continuam as homenagens a Vinícius de Moraes

O Girassol

Sempre que o sol
Pinta de anil
Todo o céu
O girassol
Fica um gentil
Carrossel.

O girassol é o carrossel das abelhas.

Pretas e vermelhas
Ali ficam elas
Brincando, fedelhas
Nas pétalas amarelas.

- Vamos brincar de carrossel, pessoal?

-"Roda, roda, carrossel
Roda, roda, rodador
Vai rodando, dando mel
Vai rodando, dando flor."

-Marimbondo não pode ir que é bicho 
    mau!

-Besouro é muito pesado!
-Borboleta tem que fingir de borboleta
                                           na entrada!

-Dona Cigarra fica tocando seu realejo!

-"Roda, roda, carrossel
Gira, gira, girassol
Redondinho como o céu
Marelinho como o sol."

E o girassol vai girando dia afora...

O girassol é o carrossel das abelhas.
                            (Vinicius de Moraes)


sábado, 19 de outubro de 2013

A CACHORRINHA

Mais uma homenagem aos 100 anos do poeta Vinicius de Moraes

A Cachorrinha

Mas que amor de cachorrinha!
Mas que amor de cachorrinha!

Pode haver coisa no mundo
Mais branca, mais bonitinha
Do que a tua barriguinha
Crivada de mamiquinha?

Pode haver coisa no mundo
Mais travessa, mais bonitinha
Que esse amor de cachorrinha
Quem vem fazer festinha.

Que vem fazer festinha
Remexendo a traseirinha?
                                      (Vinicius de Moraes)

domingo, 13 de outubro de 2013

A PORTA

Em homenagem aos 100 de Vinicius de Moraes estaremos publicando alguns de seus poemas.

 A Porta

Eu sou feita de madeira
Madeira, matéria morta
Mas não há coisa no mundo
Mais viva do que uma porta.

Eu abro devagarinho
Pra passar o menininho
Eu abro bem com cuidado
Pra passar o namorado
Eu abro bem prazenteira
Pra passar a cozinheira
Eu abro de supetão
Pra passar o capitão.

Só não abro pra essa gente
Que diz(a mim bem me importa...)
Que se uma pessoa é burra
É burra como uma porta.

Eu sou muito inteligente!
Eu fecho a frente da casa
Fecho a frente do quartel
Fecho tudo nesse mundo
Só vivo aberta no céu!
                                (Vinicius de Moraes)








quinta-feira, 30 de maio de 2013

BIDÊ

Nossa Língua é uma caixinha de surpresas e existem muitas curiosidades na origem de algumas palavras que desconhecemos, vejamos mais uma...

Várias foram as contribuições!

Você sabia que a palavra Bidê veio do francês bidet, que originalmente significava pequeno cavalo de sela. Depois, por semelhança- não na forma do objeto, mas sim na postura do usuário- passou a designar o aparelho sanitário.


Assim, bidê etimologicamente significa cavalinho.